Escola pública do Maranhão cria projeto para debater saúde mental, precarização e discutir soluções para o futuro do mercado de trabalho 

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Em um mundo cada vez mais globalizado e competitivo, a juventude maranhense está à frente, buscando soluções para os desafios do mercado de trabalho e buscando construir um futuro mais justo e digno. Os desafios do mercado de trabalho ganharam espaço para reflexão e aprendizado no Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IEMA) Itaqui-Bacanga, em São Luís (MA). No projeto “Desafios do Mundo do Trabalho: Globalização, Saúde Mental e Exploração Contemporânea”, os estudantes exploraram temas como precarização, desemprego e trabalho escravo contemporâneo, conectando essas questões globais às suas próprias vivências e ao contexto local.

A partir de atividades como debates, campanhas educativas e estudos de caso, a iniciativa incentivou os alunos a compreenderem os impactos da globalização e da exploração nas relações trabalhistas e na saúde mental. Desenvolvido dentro do modelo de Ensino Médio Integral, a iniciativa também integrou discussões sobre soluções práticas e políticas públicas, permitindo que os jovens relacionassem o aprendizado teórico à aplicação no mundo real, com uma abordagem crítica e transformadora.

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“Os temas abordados nas atividades fazem parte do cotidiano dos jovens, seja nas dificuldades que muitas famílias enfrentam no mercado de trabalho, seja nas discussões atuais sobre saúde mental e dignidade laboral. Trazer essas questões para a sala de aula foi uma forma de conectar o aprendizado à realidade deles, mostrando como a educação pode ser um espaço para reflexão crítica e construção de soluções. Essa conexão torna o processo de aprendizado mais significativo e engajador,” explica Francilma Everton, professora de Sociologia e coordenadora da iniciativa.

Ao longo do período, os estudantes não apenas aprenderam sobre os desafios do mercado de trabalho, mas também desenvolveram habilidades essenciais para o século XXI, como pensamento crítico, trabalho em equipe e protagonismo juvenil, com atividades que iam além das discussões teóricas, incentivando a aplicação prática do conhecimento adquirido. Entre os destaques, estavam as entrevistas realizadas com familiares e membros da comunidade, onde os alunos puderam compreender as diferentes percepções sobre trabalho, desemprego e saúde mental. Além disso, criaram campanhas de conscientização, utilizando ferramentas digitais e criativas para abordar o impacto do trabalho escravo contemporâneo e a precarização laboral. A integração de métodos como estudos de caso, debates e oficinas interdisciplinares permitiu que os jovens não apenas analisassem as dinâmicas do mercado de trabalho, mas também propusessem ações concretas e inovadoras para promover condições mais justas e dignas.

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“A conexão entre os temas abordados e o cotidiano dos jovens foi essencial para o sucesso das atividades. Eles puderam perceber como questões como saúde mental e exploração laboral impactam não só suas famílias, mas também a sociedade em geral, o que despertou um interesse genuíno em propor soluções e refletir sobre o papel que podem desempenhar no futuro do mercado de trabalho”, destaca a professora.

O projeto foi finalista da Iniciativa Boas Práticas Pedagógicas: Inspirando o Futuro do Ensino Médio Integral, promovida pela Sincroniza Educação com o apoio do Instituto Sonho Grande. Esse reconhecimento reforça a relevância de propostas que utilizam metodologias ativas para conectar o aprendizado escolar às demandas sociais, formando estudantes mais preparados para os desafios contemporâneos.

Protagonismo e aprendizado na prática
O Ensino Médio Integral oferece uma estrutura que valoriza a formação integral dos estudantes, unindo o desenvolvimento acadêmico às habilidades socioemocionais e ao protagonismo juvenil. Nesse modelo, projetos como este encontram um terreno fértil para florescer, incentivando os alunos a assumirem um papel ativo em seu aprendizado. Além de promover a autonomia e o trabalho em equipe, a modalidade estimula a conexão entre a teoria e a prática, tornando a experiência educacional mais significativa e alinhada às demandas do mundo contemporâneo. Essas iniciativas fortalecem o engajamento e ajudam os jovens a desenvolverem competências essenciais para a vida acadêmica, profissional e cidadã.

Sobre o Ensino Médio Integral 

O Ensino Médio Integral é uma proposta pedagógica multidimensional, moderna, nacional, pública e gratuita. A partir de um modelo de ensino que se conecta à realidade dos jovens e ao desenvolvimento de suas competências cognitivas e socioemocionais, propõe a formação integral dos estudantes. Trabalha pilares como projeto de vida, aprendizado na prática, tutoria, protagonismo juvenil, acolhimento, orientação de estudos e eletivas, que promovem a formação completa do estudante, junto aos componentes curriculares já previstos na BNCC. Está presente em cerca de 6 mil escolas em todo o país, beneficiando mais de 1 milhão de estudantes. 

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